terça-feira, 12 de maio de 2009

Paulo de Tarso abre o jogo.



O publicitário Paulo de Tarso da Cunha Santos é um personagem discreto, mas que volta e meia aparece em destaque no noticiário político brasileiro. Filho de um ex-ministro do governo de João Goulart, obrigado a se exilar do Brasil com a família após o golpe militar de 1964, ele apareceu no cenário nacional nas duas primeiras campanhas eleitorais disputadas, e perdidas, pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva, em 1989 e 1994. Naquelas ocasiões, Paulo de Tarso comandou a propaganda do candidato petista. Mesmo tendo depois assessorado um arquirrival do PT, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, foi na condição de ex-marqueteiro de Lula que Paulo de Tarso reapareceu no noticiário em 2003, no primeiro ano do governo Lula. Foi quando a Matisse, pequena agência de publicidade de Campinas à qual acabara de se associar, surpreendeu o mercado ao levar um terço da verba de R$ 150 milhões da conta institucional da Presidência da República, deixando para trás na concorrência pública diversas das principais agências brasileiras. Não faltou especulação de que houve maracutaia nessa história, boato alimentado ainda pelo fato de que este ano a Matisse novamente ficou com um terço do bolo publicitário da Secretaria da Comunicação (Secom), que é responsável pela imagem do governo federal. Ele nega as especulações e atribui as vitórias na Secom aos seus conhecimentos de comunicação pública, área que, faz questão de frisar, é sua especialidade. Na entrevista desta edição, Paulo de Tarso rompe um longo silêncio e resolve falar sobre esse e outros fatos de sua vida, da política e da propaganda.

Tirei isso da Revista Propaganda

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